Sete Cidades: 4 Mio Euro für unnütze, hässliche Container

alles rund um die Insel Sao Miguel.
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hjh
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Sete Cidades: 4 Mio Euro für unnütze, hässliche Container

Beitrag von hjh » 05.02.2012, 11:00

Seit zwei Jahren verkündet es eine große Reklametafel der Regierung am Ufer des Lagoa Azul vor Sete Cidades: „Requalifizierung der Uferzone“. Nun hat man damit begonnen. Die Uferwiesen sind fast verschwunden. Auf der ganzen Länge vor dem Ort große rechteckige, befestigte Flächen. Was drauf kommt, bleibt abzuwarten. War das nötig? Auch hier scheint man nach dem bewährten azorianischen Regierungsprinzip zu handeln: Nicht kleckern, sondern klotzen. Man hat ja die EU.

Immerhin scheint nun aus der Ruine vor dem Tunneleingang eine dort dringend benötigte Toilettenanlage zu werden.
Nichts rührt sich am 1,2 km langen Tunnel, der das überschüssige Seewasser durch den Kraterrand zum Meer leitet. Er war immer für Jugendliche und jüngere Touristen, oft auch mit Fahrrädern, eine leicht gruselige Abkürzung in Richtung Mosteiros.

Mehrfach habe ich die Regierung und auch die Gemeinde Sete Cidades angeschrieben, doch den Tunnel ohne große Kosten etwas herzurichten: Beseitigung der Steine und des Schlamms auf dem Fußweg, eventuell Aufbringung einer dünnen Asphaltschicht, dort, wo sich leicht Pfützen bilden, eventuell sogar eine einfache Beleuchtung mit Bewegungsmelder und auch eine Erläuterungstafel zum Tunnelzweck.

Eine Antwort habe ich nie erhalten. Im Gegenteil. An der Straße oberhalb von Mosteiros verschwand das Schild zum Tunneleingang, der Abfallkorb ist seit Jahren zerstört, der Zugangsweg im Unstand.
Doch die Hoffnung stirbt zuletzt.
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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Ruhezone oder Rummelpatz?

Beitrag von hjh » 03.05.2012, 16:20

Heute lese ich endlich mal in der Zeitung („Açoriano Oriental“ vom 3. Mai 2012, Seite 5), was da eigentlich am Ufer von Sete Cidades geschieht. 10 Millionen werden hier verbaut. Ist das nötig? Woher hat man dieses Geld?
Der erste Bauabschnitt erstreckt sich zwischen Dorf und Tunnel und soll im April 2013 fertig werden. Eine Toilettenanlage, eine Snackbar, Anlegestellen für Segelboote und Kanus, eine Pontonbrücke. Der Eingriff in die Natur soll minimalistisch sein. (Haben Sie sich die „Großbaustelle“ mal angesehen?)
In einem 2. Bauabschnitt soll die Halbinsel “gestaltet“ werden. Dort sind ein Parkplatz und eine Toilettenanlage sowie ein Picknickplatz geplant. Auch dies soll zur Tourismusbelebung in Sete Cidades dienen.
Kein Wort lese ich darüber, endlich einmal Rundwege um die Seeufer herum anzulegen. Die Tunnelquerung für Wanderer scheint ja schon ad acta gelegt worden zu sein. Schließlich wandert der Azorianer ja kaum, sondern picknickt lieber.
Hätte man mich gefragt, ich hätte dafür plädiert, die idyllische Ruhe des Sees zu schonen, insbesondere die Uferzone bei Sete Cidades. Und vor allem die Halbinsel sollte ihre Verträumtheit behalten. Doch höchstwahrscheinlich denken die Azoreaner hier nicht an den sanften Tourismus, sondern an sich selbst. Sie wollen auch mal Bötchen fahren und auf dem Picknickplatz ihre Soundanlage ausprobieren. Was interessiert sie das Wandern am Seeufer oder durch den romantisch-gruseligen Tunnel?
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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von hjh » 19.07.2012, 18:20

In diesen Tagen war ich mal wieder am Seeufer von Sete Cidades. Auf der Baustelle entsteht eine fast fußballfeldgroße Halle. Vorbei ist es mit der Stille und Idylle, die bisher den Reiz der schönen Seen ausmachte. Bald können die Touristen in Massen kommen. Busparkplätze, Verkaufshallen, Restaurants, Toiletten, Anlegestelle für Boote, Badestelle und was noch alles den Verantwortlichen eingefallen ist. Fürchterlich.
An einen für den sanften Tourismus erforderlichen Fußweg rund um die Seen scheint man aber immer noch nicht gedacht zu haben. Ebenso wie man dem Tunnel als Wanderweg touristische Bedeutung abspricht. Wie kann man nur so an den Erfordernissen vorbeiplanen! Reizvolles Seenufer, was wird aus dir?
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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von Roman » 21.07.2012, 09:33

verstehst du jetzt, wenn ich vor wenigen wochen sagte, sao miguel hat seine reize verloren und ist dabei, sich selbst das grab zu schaufeln?! ich will und werde in zukunft keine touristen mehr auf diese insel schicken, wenn es auf den azoren noch andere flecken gibt, die in etwa so sind, wie sich die azorenreisenden das noch vorstellen. es war zu erwarten, dass sich - wie an zahlreichen anderen stellen der welt auch - hier die geldgier soweit durchsetzen wird, dass man sich das, was urspünglich den reiz ausmachte, zunichte macht. es wäre nicht verwunderlich, wenn man nach abschluss der arbeiten an den beiden zufahrtstraßen in den ort eine schranke anbringt, so dass jeder sete cidades reisende für einen besuch des kraters maut bezahlen muss.
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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von damtos » 21.07.2012, 12:55

.... und, wo kommen die Gelder her?

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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von Roman » 21.07.2012, 14:41

So berichtete der Pressedienst am 14. März 2011:

Requalificação das margens da lagoa das Sete Cidades
A primeira fase da empreitada de requalificação das margens da lagoa das Sete Cidades, na ilha de São Miguel, foi colocada a concurso pelo preço base de 6.950.000 de euros.
Nos termos do Aviso hoje publicado no Jornal Oficial, a obra, da responsabilidade da SPRAçores, Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental, S.A., terá um prazo de execução de 540 dias.
Esta primeira fase da empreitada incidirá no Troço da Vila ao Túnel e Frente Urbana, envolvendo a execução de infra-estruturas hidráulicas, eléctricas, telecomunicações, pavimentação e arruamentos, intervenção paisagística e construção de edifícios.
O prazo para apresentação das propostas decorre até às 17:30 horas do 60.º dia a contar da data de envio (05/03/2011) do anúncio para publicação no Diário da República.
A empreitada será adjudicada à proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta a qualidade técnica da proposta e o seu preço.


... und so steht es im Amtsregister:

Anúncio de procedimento n.º 1014/2011. D.R. n.º 46 Série II de 2011-03-07

Entidade: SPRAÇORES - Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental, S.A.

Data: 07MAR2011

Resumo:

Empreitada de Requalificação das Margens da Lagoa das Sete Cidades 1ª Fase - Troço da Vila ao Túnel e Frente Urbana

Detalhe do concurso:


MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO


1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE
NIF e designação da entidade adjudicante:
512095850 - SPRAÇORES - Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental, S.A.
Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: SPRAçores - Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental, S.A.
Endereço: Av. Antero de Quental, nº 9C, 2º andar
Código postal: 9500 160
Localidade: Ponta Delgada
Telefone: 00351 296206766
Fax: 00351 296206760
Endereço Electrónico: Helia.MB.Palha@azores.gov.pt

2 - OBJECTO DO CONTRATO
Designação do contrato: Empreitada de Requalificação das Margens da Lagoa das Sete Cidades 1ª Fase - Troço da Vila ao Túnel e Frente Urbana
Descrição sucinta do objecto do contrato: Requalificação das Margens da Lagoa das Sete Cidades 1ª Fase - Troço da Vila ao Túnel e Frente Urbana, nomeadamente, execução de infra-estruturas hidráulicas, eléctricas, telecomunicações, pavimentação de arruamentos, intervenção paisagística, construção de edifícios.
Tipo de Contrato: Empreitada de Obras Públicas
Valor do preço base do procedimento 6950000.00 EUR
Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)
Objecto principal
Vocabulário principal: 45000000

3 - INDICAÇÕES ADICIONAIS
O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não
O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não
É utilizado um leilão electrónico: Não
É adoptada uma fase de negociação: Não

4 - ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não

6 - LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO
Sete Cidades, Ilha de São Miguel, Açores
País: PORTUGAL
Distrito: Região Autónoma dos Açores
Concelho: Ponta Delgada
Código NUTS: PT200

7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO
Empreitadas de obras públicas
Prazo contratual de 540 dias contados nos termos do disposto no nº 1 do artigo 362º do CCP

8 - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, NOS TERMOS DO N.º 6 DO ARTIGO 81.º DO CCP
a) Declaração emitida conforme modelo constante do Anexo IX do programa de procedimento e a que se refere a alínea a) do nº 1 do artigo 81º do CCP;
b) Documentos comprovativos de que não se encontra nas situações previstas nas alíneas b, d), e) e i) do artigo 55.º do CCP;
c) Cópia do alvará de construção, emitido pelo Instituto Nacional da Construção e do Imobiliário, I. P, contendo as seguintes habilitações, que se consideram adequadas e necessárias para a obra a realizar:
- 2.ª Subcategoria (Estruturas metálicas) da 1.ª Categoria (Edifícios e património construído), a qual tem de ser de classe que cubra o valor global da proposta;
- 1.ª Subcategoria (Estruturas e elementos de betão) da 1.ª Categoria (Edifícios e património construído), nas classes correspondentes à parte dos trabalhos a que respeitem;
- 1.ª (Vias de circulação rodoviária e aeródromos), 6.ª (Saneamento básico), 8ª (Calcetamentos) e 9.ª (Ajardinamentos) Subcategorias da 2.ª Categoria (Vias de comunicação, obras de urbanização e outras infra-estruturas), nas classes correspondentes à parte dos trabalhos a que respeitem;
- 2.ª (Redes eléctricas de baixa tensão e postos de transformação), 7.ª (Infra-estruturas de telecomunicações) e 10.ª (Aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração) Subcategorias da 4.ª Categoria (Instalações eléctricas e mecânicas), nas classes correspondentes à parte dos trabalhos a que respeitem;
- 1.ª (Demolições) e 2.ª (Movimentação de terras) Subcategorias da 5.ª Categoria (Outros trabalhos) nas classes correspondentes à parte dos trabalhos a que respeitem;
d) Certidão do registo comercial actualizada;
e) Documentos previstos na alínea a) do n.º 5 do artigo 81.º do CCP, no caso de o adjudicatário, ou subcontratado se encontrar na situação prevista no n.º 5 daquele artigo.


9 - ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
9.1 - Consulta das peças do concurso
Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados: SPRAÇORES - Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental, S.A.
Endereço desse serviço: Av. Antero de Quental, nº 9C, 2º andar
Código postal: 9500 160
Localidade: Ponta Delgada
Telefone: 00351 296206766
Fax: 00351 296206760
Endereço Electrónico: Helia.MB.Palha@azores.gov.pt
9.2 - Meio electrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das propostas
Plataforma electrónica utilizada pela entidade adjudicante: Regime de excepção, nos termos do disposto no artigo 31º e seguintes do Decreto Legislativo Regional nº 34/2008/A, de 28 de Julho, alterado pelo Decreto legislativo Regional nº 15/2009/A, de 6 de Agosto.
Preço a pagar pelo fornecimento das peças do concurso: € 1.300,00, acrescido de IVA à taxa de 16% (taxa legal em vigor na Região Autónoma dos Açores)

10 - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICO
Até às 17 : 30 do 60 º dia a contar da data de envio do presente anúncio

11 - PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MANTER AS RESPECTIVAS PROPOSTAS
120 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas

12 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO
Proposta economicamente mais vantajosa
Factores e eventuais subfactores acompanhados dos respectivos coeficientes de ponderação: a)Qualidade técnica da proposta (QT) - 60%
Avaliada pela classificação obtida e respectiva ponderação nos seguintes subfactores:
a.1)Plano de Trabalhos (PT) - 70%;
a.2)Memória Descritiva e Justificativa do modo de execução da Obra (MD) - 30%;
b)Preço (P) - 40%


13 - DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO: Não

14 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO
Designação: Não aplicável
Endereço: Não aplicável
Código postal: 0000 000
Localidade: Não aplicável
Endereço Electrónico: helia.mb.palha@azores.gov.pt

15 - DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA
2011/03/05

16 - O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA: Sim

17 - OUTRAS INFORMAÇÕES

A abertura das propostas ocorrerá às 10:30 do dia útil imediatamente subsequente ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas.
Regime de contratação: DL nº 18/2008, de 29/1 e DLR nº 34/2008/A, de 28.07

18 - IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO
Nome: Hélia Maria Batista Furtado Brandão Palha
Cargo: Presidente do Conselho de Administração




... und wenn man sich nun dafür interessiert, was es sonst noch sinnige oder auch weniger sinnvolle Projekte gibt, dann sollte man enfach mal hier: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1323895 vorbeischauen ...
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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von piripiri » 13.08.2012, 11:48

Jawoll, auch der letzte geniessbare Quadradmeter des Globus gehört sich profitabler Geldrechnung unterworfen...erst dann ist Ruhe und nichts ist mehr geniessbar

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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von Roman » 13.08.2012, 12:00

Das einzig gute an all den Bausünden auf den Azoren ist noch: es wächst buchstäblich schnell "Gras über die Sache". Egal ob es sich dabei um eine millionenteure Straße in eine unbewohnte Küstensiedlung handelt, eine dreistellig millionenteure Autobahn oder diese Blechhütten am See. Innerhalb kürzester zeit wird das Grün herum sprießen und man wird vergessen haben, wie es früher einmal ohne die Bauprojekte ausgesehen hat, als noch Vögel zwitscherten, Kühe über die Straße spazierten und die Milch noch mit dem Pferd transportiert wurde.
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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von hjh » 02.11.2012, 11:30

In einem umfangreichen Leserbrief in der Zeitung Açoriano Oriental vom 31. Oktober kritisiert der Architekt Antonio Soares de Sousa aus Ponta Delgada betrübt die Baumaßnahmen am See von Sete Cidades. Ich kann ihm voll zustimmen und habe nachfolgend einen Teil übersetzt:

„…Ist es so, dass die verantwortlichen Regierungs-und Verwaltungseinrichtungen diese schwerwiegenden Tatsachen akzeptieren oder ermöglichen? Sind sie davon überzeugt, dass sie zum Nutzen der Menschen auf den Inseln, und in diesem Fall der Leute von San Miguel und der Bewohner von Sete Cidades handeln?

In dem unwahrscheinlichen Fall, dass mich jemand über ein so ungewöhnliches Projekt aufklären sollte, versuchte ich meine eigene Erklärung, gehe an Ort und Stelle, analysiere das Projekt und stelle Folgendes fest:

In den bisher im Bau befindlichen Pavillons sind eine Bar und ein Restaurant, Räumlichkeiten für die Segler und Kanufahrer und andere unnötigen Dinge vorgesehen. Dahinter ausreichend Parkplätze und zusätzlich eine Verbesserung der Straßen, was akzeptabel ist.

Allerdings, Kanufahren und Segeln wurden am See immer ohne viel Aufhebens mit den üblichen Hilfsmitteln praktiziert; und ohne Verschmutzung der Seeufer mit prunkvollen Bauten sowie Restaurants und Bars, die nicht ans Seeufer gehören. Dazu könnte man Möglichkeiten in einem der vorhandenen Gebäude der Gemeinde Sete Cidades nutzen, Die Räumlichkeiten müssten dazu hergerichtet und die Einwohner interessiert werden.

Und wenn man über die Requalifikation der Seeufer spricht: Man disqualifiziert und zerstört eine lokale Landschaft, die man sich so wünscht, und eine natürliche Landschaft, die reich an Besonderheiten ist, indem man ein solche absurdes Bauvorhaben akzeptiert und sogar fördert.

Wer autorisierte dieses Unternehmen und zu wessen Zweck und Vorteil?

Ich persönlich liebe mein Land und wurde bereits mehrfach durch die Unempfindlichkeit anderer angegriffen, die durch Unwissenheit oder Eigeninteresse untergraben, was ich für die wirtschaftlichen und kulturellen Werte von São Miguel und den Azoren erforderlich halte. Aber ich denke, hier bin ich in einer beunruhigenden Ratlosigkeit.

Wird man auch weiter akzeptieren, das zu zerstören, was wir als unsere höchsten Werte ansehen?

Es sei hier auch festgestellt, dass die Einwohner der Gemeinde vorher weder von den Vorhaben der Behörden in Kenntnis gesetzt wurden noch zur (beratenden) Teilnahme eingeladen wurden.

Die nahe Lage eines Parkplatzes mit seinen vielen Autos am Seeufer ist eine Makel in einem Bereich, für den man sich eine anmutige Landschaft und Ruhe erwünscht.

Ich habe festgestellt, dass die Câmara Municipal von Ponta Delgada zum Projekt eine negative Stellungnahme abgab und damit guten Menschenverstand und Kompetenz bewies.

Schließlich stellt sich die Frage:
Wenn man die geschützte Landschaft von Sete Cidades verbessern möchte oder ein Programm zur Schaffung moderner Annehmlichkeiten aufstellt, so ist das mehr ein Programm, das sich mit den modernen Annehmlichkeiten der Neureichen schmückt, ohne die Empfindlichkeit der lokalen Landschaft und ihre Reinheit wahrzunehmen.

Ich bin ratlos und traurig, weil ich mit solchen ökologischen Kriterien leben muss, die jene ganz besondere Landschaft der Insel São Miguel zur ungeschützten Landschaft klassifizieren…“
(hjh)

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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von hjh » 25.11.2012, 18:57

Heute am 25. November 2012 war ich wieder in Sete Cidades. Inzwischen ist die Weg zum Tunnel auf zwei Kilometer gepflastert, etwa 500 m fehlen noch. Das Sträßchen ist aber recht schmal, so daß beim Begegnungsverkehr einer anhalten muss. Teilweise zeichnet sich auch ein zukünftiger Fußweg ab Das Häuschen am Tunneleingang, das schon im Sommer neue Leitungen für die Sanitärinstallationen hatte, hat immer noch kein Dach. Kurz vor dem Tunneleinfluss wird ein Parkplatz mit Wärterhäuschen angelegt, ebenso entsteht ein großer Parkplatz zwischen Dorf und der neuen Seeuferanlage, auch mit Wärterhäuschen. Das "herrliche, gekonnt in die Landschaft integrierte" neue Seeufergebäude, etwa 200 m lang, hat nun etliche Pavillons bekommen. Wozu, das wissen die Götter. Meine Frau meinte: "Wer das geplant und bewilligt hat, gehört wegen Geldvergeudung und Landschaftsverschandelung ins Gefängnis."
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Zwischen Dorf und Seeufer: Etliche containerartige Gebäude unbekannten Zweckes "verschönern" nun die Landschaft.
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Der Länge nach: Ein Musterbeispiel guter azorianischer Architektur?
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Eine etwa 200 m lange "Pavillonanlage" "schmückt" nun das Seeufer von Sete Cidades

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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von hjh » 09.02.2013, 20:20

In der Zeitung Acoriano Oriental vom 8. Februar lese ich, dass das "neue Weltwunder", wie es einige Einwohner von Sete Cidades bezeichnen, im März fertig werden soll. In diesem Artikel wird Bürgermeister Manuel Roque zitiert, er habe, abgesehen von einigen Ferienhausbesitzern, bisher noch keinerlei Kritik zum Projekt gehört. Nun, dann hat er weder obige Zeitung gelesen, noch kennt er dieses Forum. Und sollten die Bewohner von Sete Cidades wirklich so abgestumpft sein, dass sie nicht erkennen, was ihnen der Architekt Edouardo Souto Moura für 5 Millionenn Euro hier vor die Nase geklotzt hat? Dabei ist dies ein anerkannter Architekt, der mit dem Pritzker-Preis ausgezeichnet wurde. Hier aber hat er gewiss kein Meisterwerk geplant.
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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von hjh » 19.04.2013, 19:30

Die Anlage am Seeufer von Sete Cidades ist bis auf einige Außenanlagen fertig. Zur Zeit räumen Pächter ihre Container ein. Es wird nicht lange dauern, da werden sie ihr Inventar mangels Umsatzes auch wieder ausräumen.
Sie ist tatsächlich "sehenswert". Doch nur in dem Sinne, dass man staunen kann, wie hier ein Architekt unnütze und dazu noch häßliche Spleen-Ideen ausgelebt hat. Man betrachte nur die völlig sinnlosen Gerippe der Vorbauten!
Zum Ausgleich hat man dafür am großen neuen Picknickplatz am Tunnel von Sete Cidades eine Toilettenanlage in Sparausgabe aufgestellt.
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Toilettenanlage in Sparausgabe.
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Rundum die Container: Unnütze Stahlgerippe.

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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von hjh » 13.07.2013, 17:14

Ich muss mich berichtigen: Die Uferzone von Sete Cidades ist weder Rummelplatz geworden noch hat sie Massentourismus. Nichts tut sich. Als ich Mitte April letztmalig da war, reinigte man die neuen Container, Man sah Stühle und eine Theke, und eine Familie war gerade dabei, Dinge für eine Cafeteria einzuräumen. Nun, so dachte ich, es kann sich bis zur Eröffnung nur noch um wenige Tage handeln.
Heute, am 13. Juli, an einem schönen Samstagnachmittag, war ich mal wieder dort. Alle Container sind öde und verschlossen. Kein Mensch weit und breit. Das Unkraut wuchert in den Stahlgestellflächen. Wie will man darin mähen! Vereinzelt hat man junge Drachenbäume gepflanzt. Die durchstoßen in wenigen Jahren die darüber gespannten Drähte. An einigen Pfosten hat man Maracujá-Pflänzchen eingesetzt. Teilweise sind sie am Vertrocknen. Diese Pflanzen werden nur wenige Jahre alt und sind kaum dazu geeignet, die Drähte zu überspannen. Allenfalls können sich die Besucher an den Früchten erfreuen. Vergeblich schaute ich nach einem barrierefreien Zugang an der Straße, nach Geländern auf den Terrassen, nach einer Außenbeleuchtung. Aber dafür hatte man ja einen preisgekrönten Architekten engagiert.
Ich bin dann mal zum Tunnel, dem ja nach Ansicht der Regierung keine touristische Bedeutung zukommt. Die neue gegossene Hinweistafel ist schon abgebrochen und verschwunden. Der nahe neue Parkplatz ist fast leer, die Toilettenanlage verschlossen, die Abfallbehälter sind mit Folien zugebunden, damit man nichts hineinwerfen kann. Im neuen gepflasterten Sträßchen sind schon zahlreiche Steine los und liegen obenauf.
Vielleicht will man ja mit der Eröffnung bzw. Freigabe der Einrichtungen warten, bis die Touristen wieder abgezogen sind, um sich nicht zu blamieren.
Soviel Verschwendung von EU-Geldern, soviel Unvernunft, soviel Gleichgültigkeit gegenüber der Haupttouristensaison ist mehr als traurig.
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Der Zuweg zum Tunnel ist wohl neu hergerichtet, doch an ein Geländer hat man nicht gedacht.
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Unkraut wuchert in den unnützen Stahlstützenvorbauten.

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Re: Uferzone vor Sete Cidades: Rummelplatz und Massentourism

Beitrag von hjh » 24.08.2013, 07:57

Seit dem Frühjahr ist nun die mehr als vier Millionen Euro teure Anlage am Ufer von Sete Cidades fertig, doch immer noch öde und leer. Das Unternehmen, das die Bar und Erholungseinrichtung betreiben wollte, zog sich zurück. Eine neue Ausschreibung im Juni erbrachte wohl drei Interessenten, doch genügten sie nicht den Anforderungen.
Die Container sollen eine Bar, einen Stützpunkt für Segler und Kanufahrer, einen Erste-Hilfe-Stützpunkt und Toiletten aufnehmen.
In meinen Augen ist der Misserfolg der völlig überdimensionierten und sehr hässlichen Anlage vorprogrammiert.
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Re: Sete Cidades: Kriminell: 4 Mio Euro für hässliche Contai

Beitrag von hjh » 27.08.2013, 07:31

Ein pensionierter Architekt aus Ponta Delgada schreibt heute in einem Leserbrief, er sei am vergangenen Sonntag mit einem Freund, einem Landschaftsarchitekten, nach Sete Cidades gefahren. Sie besuchten in der geschützten Landschaft des Seeufers die „kriminellen Aktivitäten zur Errichtung der Pavillons für den Tourismus“, den die Verantwortlichen mit unangemessenem Enthusiasmus als eine Requalifikation des Seeufers feiern. Auch sein Freund habe sich über den ekelhaften Landschaftseingriff erregt.
Was mich sehr wundert: In der Presse fand ich bisher, abgesehen von zwei Leserbriefen des obigen Architekten, keinerlei negative Berichte und Stellungnahmen zu den Projekt. Es hieß nur einmal, auch der Bürgermeister von Sete Cidades habe nichts Negatives darüber gehört. Mit welchem Desinteresse verfolgt denn die Bevölkerung von Sete Cidades die Verschandelung ihrer heimischen Landschaft?
Mit etlichen Beiträgen habe ich die Baumaßnahmen in diesem Forum seit eineinhalb Jahren verfolgt. Abgesehen von Roman Martin haben sich nur zwei Forumsmitglieder kurz zu Wort gemeldet. Niemand hat sich zu meinen Ansichten geäußert. Es erstaunt mich schon sehr, dass kein Resident, kein Tourist es für nötig erachtet, hier seine Meinung zu sagen.
Da anscheinend auch kein Betreiber für diese hässlichen und unnützen Bauten gefunden wird: Man sollte die Container abreißen und in einem Industriegelände eine neue Verwendung dafür finden. Wir hätten wieder ein schönes, stilles Seeufer, wie wir es uns wünschen.
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